Juventude e a Construção da Cidadania

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O Acesso da juventude a cidadania é uma grande meta para as sociedades democráticas e ao mesmo tempo, um elemento chave para o alcance dos melhores níveis de desenvolvimento humano. Assim, a construção da cidadania juvenil é um processo mediante ao qual os jovens desenvolvem suas capacidades de cidadãos, mas além disso, produzem identidade e sentimento de pertencimento, constroem espaços públicos mediante o diálogo e o debate.
Alcançar a cidadania, não é algo que os jovens conquistam quando adquirem os direitos e as obrigações que chegam com a  maior idade, mas sim um processo dinâmico que se expande por meio das experiências vitais e as práticas diárias.
Deste modo, o principal objetivo que deve pleitear qualquer política pública dirigida a fomentar o acesso e o exercício da cidadania por parte dos jovens, deve incidir sobre os determinantes socioestruturais que limitam a conversão dos jovens em sujeitos autônomos, em sujeitos de direitos! Neste sentido, deve-se superar a visão habitual que converte os jovens em atores passivos e, em mudanças, deve-se reconhecer os jovens como atores qualificados e competentes para ocupar e participar dos espaços públicos, com capacidade de definir e transformar a realidade sociopolítica que o rodeia.
Chegando a este ponto, é necessário destacar a idéia de construção da cidadania por meio das ações, no que conceitualmente se denomina participação cidadã. Dentro deste cenário, a participação da cidadania é um dos eixos fundamentais que sustentam as democracias modernas. A participação, além de afirmar um direito e um dever, é uma condição inevitável para uma mudança na sociedade politicamente saudável.
Assim, os jovens constroem sua cidadania quando rompem a esfera pública, exercem os direitos e as obrigações que vão adquirindo paulatinamente e reclamam sua participação na tomada de decisões coletivas. Por isso, é necessário potencializar e favorecer a liberdade de expressão e opinião dos jovens, o desenvolvimento de associativismo sociais e a implementação de políticas públicas de juventude integrais, para que os jovens possam participar no diagnóstico e resolução dos problemas econômicos, sociais e políticos de nossa sociedade.
Dentro do âmbito da participação social, como elemento conformador da construção de cidadania, se encontram as associações e o voluntariado, que podem constituir espaços privilegiados para o encontro entre direitos e deveres da juventude.
Deste modo, o voluntariado abriga dentro da participação social e política, uma das vias para reconhecer os jovens como agentes estratégicos do desenvolvimento, sendo uma iniciativa ambiciosa mas de grande potencialidade, tanto para a juventude como para a sociedade em geral.
Ao mesmo tempo, por meio de programas de voluntariado se pode impulsionar as dinâmicas de fortalecimento das capacidades e participação da juventude nas tomadas de decisões e interesse público. O voluntariado juvenil deveria ser o eixo central das políticas públicas de juventude e das próprias estratégias de desenvolvimento.
E por fim, a participação pode ser uma plataforma chave para alcançar o protagonismo cívico dos jovens; através dela podemos intervir ativamente na mudança social, na realidade atual, política, econômica e cultural que nos rodeia, ao mesmo tempo que se convertem em agentes participativos nas comunidades, aflorando sua vitalidade no árduo processo de construção de uma cidadania democrática.
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