Depois de escrever o artigo “52º CONUNE, Secretaria Nacional de Juventude, Projovem e o Futuro da Juventude Brasileira”, muitos foram os questionamentos, indagações, telefonemas e até mesmo citações em outros Blogs conceituados na temática social.
A situação é clara! A falta de respeito e ética dos companheiros da UNE e da UBEs não condizem com o que esperamos de dois presidentes de renomadas e importantes instituições de educação neste país. Pouco ainda, da situação em que nossa juventude foi exposta ao ter tido anos de luta por uma Política Nacional de Juventude construtiva, rolar ladeira abaixo junto com a transferência do Projovem para o MEC.
Se essa transferência significa avanço na educação, o que esperar do futuro da nossa Juventude? Quiçá da Secretaria Nacional de Juventude que perdeu com essa transparência, não só seu orçamento gigantesco, como também a credibilidade de instância máxima de luta pela nossa juventude perante os meus olhos.
Não posso ser conivente com o que está acontecendo pelo simples fato de ser parte construtiva das políticas públicas de juventude neste país. Ficar calada mediante os acontecimentos dos últimos 6 meses de Governo Dilma no universo das PPJs é o mesmo que se calar diante a fome do mundo.
Já estamos caminhando para o oitavo mês de governo e o que se avançou nas Políticas Públicas voltadas para a juventude? A convocação da 2ª Conferência Nacional de Juventude? A criação do Pronatec, idéia Serrada pela oposição durante os debates eleitorais de 2010?
Não podemos tapar os olhos para o que está acontecendo. Estamos retrocedendo com a Política Nacional de Juventude! Precisamos refletir sobre que Política de Juventude queremos, precisamos saber quais os caminhos que iremos tomar e mais do que isso, precisamos ter claro, o que o Governo espera da Juventude desse país.
Questionar o andamento das políticas de juventude nesse país é expressar a opinião pública de forma argumentativa e também construtiva. Será que ninguém percebe que a postura que o governo está tomando, não fortalece em nada a Política Nacional de Juventude e que cada vez mais a isola do contexto das PPJs.
Jamais escreveria um artigo como o que escrevi, de forma precipitada! Algo que fosse inconsistente aos olhos da política de juventude e que geraria a inquietação governamental e não governamental! Inconsistência no artigo referido, é um pouco leviano dizer. Afinal, não fui a primeira e nem serei a última a questionar a condução como a qual o andamento dessas políticas vem tomando rumo neste cenário atual. Questionar é válido, construir junto é possível e necessário!
Afinal, nossa juventude merece respeito!
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