Uma Família especial! Uma família pra chamar de minha!!!!

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A uma família especial,

Nossa como fiquei feliz ao conhecer todos vocês. Conhecer eu digo, que pude tocar, sentir, ouvir, olhar, falar, pude dar e receber abraços que sinto até hoje. Pude perceber o quanto a vida me presenteou com luzes tão maravilhosas como vocês.

No começo eu queria ir, depois veio alguns problemas básicos, que acontece na vida de todo mundo e que tinha chego a minha hora -hehhe, ganhei alguns puxões de orelha, ouvi coisas que deveria ouvir e resolvi embarcar no ônibus que me levaria para a LUZ, melhor dizendo, para as LUZES. Luzes brilhantes, cintilantes, luzes que iluminaram meu caminho nos 4 dias que estive em um lugar tão maravilhoso, que nem eu imaginava que seria tão bom assim.

No meio da estrada, horas intermináveis, estrada, edifícios, motos, carros, bicicletas, pessoas andando na rua, e eu sem conseguir durmir a viagem inteira né! Todo o nosso ônibus querendo durmir (detalhe: 5 pessoas - rsrs) e eu alí, cantando a música: "Olha quem tá batendo na portinha do teu coração...." tentando conversar, porque, num sei se era a ansiedade de chegar logo e encontrar com todo mundo, ou sei lá...coisas de carioca maluca que num consegue durmir e nem deixa ninguém durmir. Mas tudo bem!

Durante a viagem de ida, muitas coisas rolaram, apesar de sermos apenas 5 e meio no busão...pois é 5 e meio....5 cariocas e o espírito do Edgar que nos acompanhou de Sampa a Blumenau...bom, essa história do Edgar, só quem sabe é quem foi pro Festival, e ele é claro...Mas voltando ao assunto, durante a viagem de ida pro Festival, me deparei com reflexões, pensamentos, sonhos que estava buscando realizar, amizades que estava esperando fazer, outras fortalecer, in finish...

Ao chegar em Blumenau, a primeira pessoa que encontro: A Mulher Coca Cola, sabem quem é? Não!? Então busquem saber...risos...ela é demais...ela que me conduziu até as luzes cintilantes que estavam unidas esperando mais uma para brilhar.

Ao encontrar-me com outros seres iluminados sentir a força que eu precisava para brilhar também. Aprendi a olhar apreciativamente para cada um ali dentro e aceitar o que tinha de melhor. E com isso aprendi muita coisa. Mais o que mais aprendi, foi que - Não importa o que você é, o cargo que você exerce, onde você mora, de quem você é amigo ou não é, se você é rico, pobre, mulato, branco, negro, se é careca, cabeludo, bigodudo...se é criança, jovem ou idoso - o que importava alí, e isso vou levar sempre comigo, é a sensação FAMÍLIA!

As coisas são tão incríveis, tão mágicas, que nos presenteia com tantos momentos felizes, que esquecemos por muitas das vezes os nossos problemas, chateações, tristezas, etc. No Festival eu aprendi a dar valor a coisas pequenas de tamanho a olho Nú, mas grande do tamanho do mundo! Aprendi que ter amigos, se sentir amada, abraçada, olhada, sentida, é a coisa mais maravilhosa que poderiam ter criado no mundo. Na verdade, isso num é criação, é...sei lá...é alguma coisa que num sei explicar agora...mais que senti muito isso lá em Blumenau.

Depois de conversar com o Edgar no pós festival, lembrei de trechos da nossa conversa e que queria compartilhar com vocês. Ele me perguntou o que eu mais gostei no Festival, dai respondi: da facilidade de aprendermos coletivamente com os nossos próprios erros e com eles compartilhar os bons frutos que cultivaremos no futuro. Gostei de estar com cada um de vocês, aprender o que tinham para nos ensinar, transmitir o que eu tinha pra transmitir, olhar para todos e dizer: AMO VOCÊS!

Pode parecer loucura, insensatez de uma mente carioca, mas como ter laços tão fortes com pessoas que até então, nunca vi na vida, outras que só trocamos palavras por telefone, conhecemos a amizade pelas palavras trocadas no MSN, skype, SANTO GTALK, e tudo mais. Única explicação que consigo encontrar é de existem coisas na vida que não tem explicação. E esse sentimento que cultivo por cada um de vocês é o que explica a razão de estarmos onde estamos. De sermos quem somos. De fazer o que fazemos.

Ainda com o Edgar, ele me perguntou o que eu estava levando comigo do Festival. O que eu trouxe comigo? Na hora não consegui e expressar direito na conversa, mas agora eu tenho a certeza do que eu trouxe e vou levar comigo sempre. Trago comigo, nessa estrada que a vida me guia, a certeza de que se existe uma família na qual eu sou aceita pelo que eu sou, pelo que eu faço e gosto de fazer, é essa AQUI!!!

Como explicar isso? Num sei! Só sei que foi assim...que começou com um Louco chamado para mudar o mundo que embarquei numa família tão maravilhosa que é essa.

Bom, num consigo mais escrever, pois as lágrimas já começaram a cair e as palavras a faltar. Mas quero que saibam que não importa a distância, a cor, credo, ou qualquer outra coisa que carreguem consigo, só tenho uma coisa pra dizer agora: continuem sempre sendo o que vocês são e que nunca me deixem viu.

Amo todos vocês! Vocês são a minha família! Os meus amigos! O meu CORAÇÃO!!!!!!!!!!!
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