Das coisas que vivi, sofri, presenciei, senti, a mais marcante de todas foi ir embora. Deixar para trás tudo aquilo que um dia me completou. Partir é sempre ruim, quando se ama alguém, quando existe alguém que nos ama, que acaba ficando.
Por isso decidi não mais ir embora, entendi depois de muitas quedas, que não posso viver longe daquilo que para mim já foi definido. Não por mim, mesmo porque tem coisas que estão além de nós mesmos.
Já dizia uma velha frase do livro “O Pequeno Príncipe”, na verdade não lembro exatamente como ela é, mais lembro de seu significado bem marcante em minha vida e consolo para minha fatal partida. Nesse livro dizia que “deixar partir é sinal de aprendizado e aquilo que deixamos partir se um dia retornar é que um dia o tivemos. Mas se não voltar é porque nunca o cultivamos de verdade”.
Das coisas que vivi, as que mais me trouxe lágrimas aos olhos foi a vez que parti. Pois daí vivi o misto de tristeza e saudade. Ainda quando pouco faltava para ir, eu já sofria pela dor que a distância me causaria, e me "pré-ocupava" dela, e sofria a antecipação de algo que ainda não era concreto. Partir é sempre ruim. Seja essa partida, de fora para fora; Seja a partida de fora para dentro de mim.
Por isso e por tudo o que vivi, sofri, presenciei, senti...é que resolvi não mais partir.
0 comentários:
Postar um comentário