Relacionamentos ideais só se tornam ideais depois de aprendermos a encontrar a pessoa certa. Uma espécie de purificação interior. Nada espírita. Apenas uma compreensão de como as coisas funcionam nos relacionamentos. Tudo pode começar em eliminarmos quem não é a pessoa ideal. As vidas tem que ter no mínimo objetivos comuns, não gostos ou interesses. Mas objetivos comuns.
Não adianta você querer ficar com alguém quem tem o desejo de morar em Madagascar, no meio do nada, sem luz, sem civilização, ajudando os pobres e necessitados do mundo, quando sua vida toda se baseia na civilização, na cidade, tecnologia. O difícil é perceber estes pequenos (grandes) detalhes que fazem a diferença nos relacionamentos. É fácil começar. Quase impossível é terminar.
O vício da pessoa ao lado, a comodidade, a preguiça no investimento de risco pesam na hora das nossas decisões. Muitas pessoas acabam transferindo para a relação a chance de viver diferente. O peso que estes relacionamentos acabam tendo, são verdadeiras âncoras de comportamento. Em vez dos momentos serem alegres e felizes, as correntes se arrastam pelo chão da discórdia e as portas rangendo da dor e insônia preenche suas vidas. Não que eu seja uma especialista em relacionamentos, mas estou aprendendo a diminuir a possibilidade de errar. Mas também não ficar lamentando pelo que não fiz.
Chorar, reclamar de outra pessoa que a tornou infeliz, é simples. Entretanto, para que isto acontecesse, infelicidade já estava dentro da pessoa. Ninguém tem esta capacidade infernal de fazer isto a outra pessoa, sem a conivência da própria. Quando estamos frágeis, nos tornamos suscetíveis a ações como esta. Para amar alguém é preciso primeiro se conhecer e amar a si mesmo, aprendendo a se aceitar em todos os aspectos. Quem não começa por aí, vai continuar sofrendo por causa dos outros, pois não entendeu onde tudo começa. Só sabe como termina.
Por isso faço do meu relacionamento, um relacionamento aberto e feliz. Onde nos compreendemos cada vez mais e juntos construímos nossas vidas.
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