Desbravando uma Vida!

Eu amo minha vida, meus amigos, minha família, meu trabalho e tudo o que me rodeia. Vivo buscando coisas que ao menos sei o que é. Sou louca pela minha vida e mergulho de cabeça naquilo que acredito. Permito-me caminhar pelos mais longínquos sonhos que consigo ter.

Curto a vida como se não houvesse o amanhã...como se cada segundo que o relógio bate não batesse nunca mais. Vivo uma vida louca e desvairada. Com momentos mais que especiais, mais que sentimentais, com sorrisos estampados nos rostos daqueles que tenho contato, às vezes com lágrimas, não de tristeza, mais de alegria por estamos ali, todos juntos. Ando por lugares que outros gostariam de andar. Percorro caminhos que outros não percorreram e nesse percorrer da vida, conheço lugares, desbravo o mundo.

Eu simplesmente VIVO. Não permito sequer que outros vivam o que eu tenho que viver. Jogo-me no mundo com a Cara e a Coragem. Porque sou assim: Desbravadora de Mundos!

Para quem não me conhece, sou Adrielle Saldanha, Carioca de nascença, Brasiliense de coração. Há dez anos atrás, recebi uma missão muito importante: Ser a Mudança que Eu Queria ser no Mundo. Ingressei em uma marcha sem destino certo. Uma jornada louca que me levou conhecer as mais incríveis culturas e lugares.

Imergi com tudo isso, no mais profundo desconhecido das realidades humanas. Descobri nas centenas de seres humanos que cruzaram em meu caminho, o tão maravilhoso que é conviver com as diversidades que o mundo nos proporciona. Tentei compreender coisas que não havia como compreender racionalmente. Descobri nessa busca incessante, o verdadeiro caminho dos tesouros humanos. Percebi em cada olhar que me mirava o amor, a dor, os sonhos, as lutas, os caminhos desejados, a batalha vencida. Tudo isso me fez repensar e perceber quem eu sou de verdade e como são as coisas no mundo.

Tudo isso me faz lembrar cada vez mais como era a minha vida antes dessa missão e agora caminhando com ela. Cada vez mais tento expandir meus conhecimentos, crescer, buscar tudo aquilo que não tem limite.

Com esta missão desbravo mundos, mas sem nunca esquecer de desbravar o meu próprio mundo. Que muitas das vezes caia no esquecimento. Muitas das vezes a saudade bate e fica difícil seguir a diante. Mas trago todos comigo, sempre! Na memória, no coração!

Deixo todos que amo livres...pois sei que se voltarem é porque me amam também. Se não, é porque nunca os tive realmente. De repente aprendi que não posso prendê-los, pois para estarmos, não é preciso estar ao lado, mas do lado de dentro.

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